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A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal realizou nesta terça-feira (30/04/2019) audiência pública para debater a importância a educação para a mudança de mentalidades e o fortalecimento das políticas para as mulheres.

Dentre os palestrantes destacamos:

Karolyne Guimarães, administradora regional de Taguatinga-DF, exaltou a data do referido Projeto “Caminho das Flores” que foi criado no ano de 2018, para comemorar o Dia Internacional da Mulher (08 de março) e o Dia Nacional da Mulher (30 de abril) em ações de Proteção e Valorização da Mulher. Pontuou a economia social e dados do IBGE, exemplificou o estado do Acre que aponta um cenário alarmante aonde a escolaridade da mãe vai afetar no salário que seus filhos irão receber futuramente.

Salientou que o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, apoia a criação da política voltada para as mulheres amparando todos os projetos voltados para “Caminho das Flores”.

Susana Bruno, professora universitária e advogada, ressaltou a importância da Educação que é o caminho de empoderamento para toda e qualquer pessoa. Defendeu o feminismo, e acrescentou que por meios de pesquisas as mulheres buscam com mais intensidade a graduação e cursos técnicos profissionalizantes para ingressar no mercado de trabalho, porém assegurou que mesmo com todo esse esforço não consegue a mesma remuneração garantida ao homem. Apontou o regime parcial do trabalho, a discrepância salarial e trabalho informal e formal como formas discriminatórias para a mulher. Discorreu de forma inquietante atividades informais no âmbito geral, convicta que o resultado das soluções é a defesa da maioria porque a minoria não se agrega modalidades de ensino, deu confiabilidade para o perfil do profissional voltado para o ensino técnico. Finalizou afirmando que é necessário ter foco e disciplina para alcançar o objetivo.

Deise Luci de Andrade, policial civil e integrante do projeto “Caminho da Flores”, a qual destacou a importância do projeto que visa a integração da polícia e comunidade, e tem em sua bandeira a luta e ampliação aos direitos das mulheres. Apontou que a solução para a igualdade de gênero é a educação (o segredo para o sucesso é estudar).

Comemorou a vitória conquistada durante a existência do projeto que completou 20 anos de trabalho e luta em prol da proteção de fortalecimento para as mulheres. Enfatizou os direitos humanos e resgate da cidadania em prol das mulheres.

Chamou a atenção para o protagonismo e empreendedorismo, restruturação do valor social da mulher, priorizou o respeito, e educação declarou que educação é a porta aberta para as mulheres ocupar seu merecido e devido espaço na sociedade.

Finalizou sua fala proferindo a palavra sobriedade e que a solidariedade entre as mulheres com o compartilhamento de oportunidade e o saber é a saída.

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Márcia Margarete Pessanha, delegada de polícia da Ceilândia-DF, que afirmou sua bandeira de luta pela igualdade por intermédio do estudo e da educação. Divulgou que 52% da população do mundo é composta por mulher, sendo mãe 48%. Deixou como reflexão a vivenciar a solidariedade, compromisso e apoio a comunidade. Alertou que ao invés das pessoas fazerem julgamentos é preciso transmitir conhecimento e ajuda, e que não devemos fazer julgamento alheios.

Neydja Morais, procuradora da Fazenda Nacional, que testemunhou a vivência do seu pai que sem instrução começou do nada e construí uma família e adquiriu bem materiais que possibilitou a palestrante estudar e ter progressão profissional. Deixou como reflexão, sua caminhada, a luta para alcançar seus sonhos, o caminho para o sucesso e conquistas foi atitudes e vontade de vencer. Destacou que através da educação é possível impactar na vida das pessoas. Afirmou que é possível orientar e contribuir da melhor forma, com o intuito de valorizar a mulher a ser reconhecida e fazer a diferença aonde ela estiver.

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Lúcia Bessa, diretora de gênero do Fórum de Mulheres do Mercosul, a qual informou através de dados extraídos da Organização das Nações Unidas (ONU), que a violência contra a mulher é conhecida como “chaga oficial”. Pontuou que a educação é transformadora, e que o estado precisa oferecer espaço, responsabilidade e educação de qualidade. Incentivou a formação continuada de gestores de educação, comunidade e escola, com orçamento para todos os níveis escolares. Por fim disse que “Mulheres livres de toda violência opressão e preconceito é o objetivo que se deve alcançar”.

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Relações Institucionais da CNTC

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