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Realizada audiência pública nesta terça-feira (dia 09/07)  na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CMulher), da Câmara dos Deputados, para apresentar o Programa de prevenção à agressão contra as mulheres intitulado: “Homem Sim, Consciente Também”, com os seguintes palestrantes, no qual destacamos:

Renata Lima de Andrade, delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Diadema/SP, destacou a importância, o motivo da criação e o desenvolvimento deste trabalho voltado principalmente para a proteção da família, mulher e filhos. Afirmou que o homem tem bagagens emocionais como desafios, inseguranças, educação incompatível com a realidade que enfrenta, necessidade constante de demonstrar a masculinidade; amizades vazias, pouca autenticidade emocional. Relatou que o homem precisa provar sua masculinidade o tempo todo, e que eles não vivem e sim sobrevivem.

Explicou o trabalho em grupo que  conscientiza mais igualdade e mecanismos de prevenção voltados para os homens. Ressaltou que a reunião feita com o grupo é em ambiente externo da delegacia, acolhedor, com equipamentos para powerpoint, vídeos,  flip chart, sendo servido água, café e algo para comer.

Informou que o programa dispõe de diversos profissionais, oferecendo apoio emocional e conscientização. Ressaltou que o resultado positivo  é quando o homem reconhece seu erro.

O projeto também propõe atividades além do ambiente de trabalho, como a prática de esportes para aliviar suas emoções negativas e dar valor a família, intitulada constelação familiar.

Mayala Hadid, delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Cubatão/SP, destacou a nobre iniciativa da delegada Renata, o desenvolvimento do trabalho com os homens agressores e seu empenho que teve no alcance  do projeto a nível nacional.

Ressaltou que a Delegacia  da Mulher em Cubatão tem atuação transversal policial, de natureza multidisciplinar no exercício  que desenvolve no campo da prevenção como forma de exercício da polícia  cidadã, pela polícia civil do estado de São Paulo.

Pontuou importância das palestras sobre drogas licitas e ilícitas, destacou a parceria de vários seguimento da sociedade, a exemplo da CADEC: Comissão para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração como potencializadores na exclusão em situação de violência  contra a mulher.

Destacou o trabalho oferecido aos grupos no aspecto jurídico e sociólogos da Lei Maria da Penha, para compreender melhor as suas necessidades e promover a igualdade de gênero.

Declarou que o tratamento gera equilíbrio e mansidão para um olhar da parte do homem mais consciente.

Relações Institucionais da CNTC

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