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A CNTC acompanhou nesta quarta-feira (19/09) palestra realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho ( FUNDACENTRO), na qual foram apresentadas uma série de patologias oriundas de atividades profissionais realizadas em ambientes de alta temperatura, como o caso dos cortadores de cana e demais trabalhadores braçais, que dificilmente ingerem líquidos o suficiente para sua hidratação. A palestra foi realizada pelo professor doutor Irlon de Angelo da Cunha.

Ao longo da apresentação é colocada a problemática de se trabalhar em situações extremas tanto de calor quanto de frio e que resultam em fadigas continuas, tonturas, visão embaçada, náuseas, entre outros. Destaca também a preocupação de proteger os olhos, já que o calor e raios infravermelhos podem resultar em catarata, essa situação era comum nas siderúrgicas.

Ressalta a importância de se aclimatizar, ou seja, de adaptar o corpo àquela nova temperatura. Mesmo que o trabalhador já realize atividades profissionais em locais fora da temperatura ambiente há muitos anos,  como trabalhos em contato direto com fornos ou freezer é necessário adaptá-lo novamente caso saia de férias ou fique alguns dias afastado, uma vez que o corpo não está programado para alterações de temperatura.

Pontua a necessidade de seguir sempre as normas aplicadas à Segurança no Trabalho, uma vez que valem como regra geral. Chama a atenção para as diferentes temperaturas no país e com isso os trabalhadores desses locais tendem a se adaptar a esses climas. Frisa a importância de manter o trabalhador informado sobre as regras, normas e quando acontecem as pausas e quais são as consequências que aquela determinada atividade trará a sua saúde, a fim de evitar os acidentes de trabalho. O palestrante destaca que a prevenção e a informação ainda são os maiores aliados da saúde.

 

Relações Institucionais

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