Dirigentes representam categoria na Conferência Nacional de Saúde

Dirigentes frentistas de diversos Estados participam da Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, em Brasília. Começou segunda (18) e segue até quinta. Sob o tema “Saúde como Direito Humano”, a Conferência é organizada pelo Conselho Nacional de Saúde, promovido pelo Ministério da Saúde. Evento é um avanço nas tratativas relacionadas à saúde do trabalhador.

Participam Carlos Mota, presidente do Sindicato de Tocantins e delegado eleito no Estado; Andrey Cesar, vice do Sindicato e coordenador da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST) do Tocantins; Vanildo Custódio, diretor de Ribeirão Preto e coordenador da Cist na cidade, e William Silva, diretor do Distrito Federal e relator da Conferência.

Andreys afirma: “É gratificante participar da Conferência que proporciona enriquecimento de conhecimento a respeito de como está a saúde do trabalhador. Aqui, debatemos saúde de um modo geral, mas sempre discutimos temas da categoria, os frentistas ainda enfrentam muitos problemas de saúde e segurança”.

A Conferência possibilita a trabalhadores e trabalhadoras contribuir para a construção de políticas públicas do setor. Há três eixos de discussão: Novas relações de trabalho e a saúde do trabalhador; Participação popular na saúde dos trabalhadores para o Controle Social; e Política Nacional de Saúde do Trabalhador.

Andreys ressalta os debates sobre saúde e segurança do trabalhador e a importância de conferências com participação dos trabalhadores para os avanços das tratativas. “É muito importante a realização das Conferências Estaduais e Nacional, após 11 anos sem direito à participação popular nas conferências e apoios por parte do governo. Os debates trarão benefícios a toda classe trabalhadora brasileira”.

Relatório oficial dos temas abordados na Conferência será aprovado na quinta, 21, na plenária final.

Segundo Andrey Cesar, as expectativas em relação ao pós-evento são positivas. “Esperamos ter êxito nas questões apontadas. Que as conferências voltem a acontecer em um intervalo menor de tempo. Voltamos a ter um governo democrático, que traz os trabalhadores e a população pra debater políticas públicas e isso é muito bom. O trabalhador é quem sabe do adoecimento e do que estão sofrendo.”
Histórico – Outras Conferências ocorreram em 1986, 1994, 2005 e 2014.