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A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados , realizou nesta terça-feira (13/agosto), audiência pública para discutir sobre a política de valorização do salário mínimo.

Dentre os debatedores destaca-se a fala de Marco Antônio Martins da Rocha, professor da Universidade Estadual de Campinas destacou da importância de evitar uma sobrevalorização cambial, de que o real fica muito mais barato do que o dólar, e com isso acaba encarecendo o custo salarial em relação aos concorrentes internacionais.  Observou como importante a garantia que haja um crescimento contínuo da produtividade do trabalho produtiva no Brasil. Relatou que o crescimento da produtividade tem uma certa relação com o crescimento da demanda do mercado doméstico, e entendeu que o crescimento da produtividade também é afetado pelo crescimento do mercado doméstico. Afirmou que a realidade brasileira da literatura nacional  no Brasil indica que o  salário mínimo não é exatamente um instrumento de combate a pobreza, más possuí efeitos significativos na distribuição de renda e outras consequências socioeconômicas importantes, sendo que no Brasil é importante, em certos casos, o aumento do salário mínimo pode estimular também a busca por uma melhor qualificação profissional. Destacou que o salário mínimo se tornou base constitucional para boa parte das políticas sociais no Brasil. Pontuou o salário mínimo entre 2001 e 2005, com acréscimo real com percentual de 16%, acompanhado de um redução  também na desigualdade. Ressaltou que a produtividade no setor produtivo no Brasil cresceu em ritmo médio de 3% ao ano dentro desse período, estando muito próximo ao patamar da América Latina. Finalizou a sua apresentação citando uma reflexão sobre o liberalismo, nenhuma sociedade pode florescer, ser florescente e feliz se a grande maioria de seus membros forem pobres e miseráveis, não importa o ponto de vista do desenvolvimento só o crescimento da riqueza da nação também a qualidade de vida dos seus trabalhadores como um todo.

Relações Institucionais da CNTC.

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