As comerciárias já são o maior contingente da força de trabalho feminina no Brasil. A função é a principal ocupação das mulheres brasileiras. Levantamento da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, revela que as trabalhadoras no comércio saltaram de 6,5 milhões em 2009 (16,5% do total) para 7 milhões em 2011 (17,6%), com aumento de 500 mil mulheres no mercado de trabalho.
Pela primeira vez, a função de empregada doméstica deixou de ser a ocupação que mais emprega mulheres no país. O número de mulheres empregadas nesse setor caiu do primeiro para o terceiro lugar. Segundo o levantamento da Pnad, o contingente, de 6,7 milhões em 2009, foi reduzido para 6,2 milhões em 2011, com 500 mil mulheres a menos no mercado.
De acordo com a pesquisa, as mulheres estão migrando para trabalhos com maior qualificação e para as funções que oferecem mais direitos de trabalhistas, como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e horas regulares de trabalho. No caso do comércio, o setor, com o aquecimento da economia brasileira, abriu vagas e ultrapassou outros segmentos na oferta de trabalho, expandindo também a exigência de maior qualificação.