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Informe Legislativo – 20 a 22 de outubro de 2015

Acontece no Congresso

Este Informe sintetiza os acontecimentos no legislativo de 20 a 22 de outubro de 2015

Diretor: José Francisco Jesus Pantoja Pereira

Gerente de Relações Institucionais: Sheila Tussi da Cunha Barbosa

Analistas de Relações Institucionais: Renan Bonilha Klein

Tamiris Clóvis de Almeida

Victor Velú Fonseca Zaiden Soares

Assistente Administrativa: Quênia Adriana Camargo

Estagiária: Letícia Tegoni Goedert

Temas abordados nesta edição:

•    1º Audiência Pública sobre financiamento da atividade sindical
•    CCJC debaterá custeio das entidades sindicais
•    CTASP aprova a autorização de sindicatos quanto à cobrança de contribuições extrajudicial
•    CDH discute fontes de custeio das entidades sindicais
•    CMA debate Metodologia de cálculo de desemprego no Brasil
•    Câmara aprova urgência sobre projeto que penhora online e desconsidera personalidade jurídica
•    CTASP debate aplicativo SimVida
•    Regulamentação do Direito de Greve é rejeitada na CTASP
•    Aprovado projeto sobre multa ao sindicato que cobrar por entrega da carteira de trabalho
•    Plenário do Senado está com pauta trancada até apreciação da MP do Programa de Proteção ao Emprego (PLV 18/2015)
•    Debate sobre aplicativo avaliador de Políticas Públicas de combate à violência contra a mulher
•    Tramitação

Câmara dos Deputados

Plenário


 

Urgência sobre projeto que penhora online e desconsidera personalidade jurídica
Aprovado requerimento 2148/15, de iniciativa do líder do Bloco PP, PTB, PSC, PHS, deputado Eduardo da Fonte, e apoiado por outros líderes partidários, para tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei 5140, de 2005, de autoria do deputado Marcelo Barbieri (PMDB-SP), que modifica a Consolidação das Leis do Trabalho para dispor sobre a execução trabalhista e a aplicação do princípio da desconsideração da personalidade jurídica.

De acordo com o texto substitutivo aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania fixa que a penhora de dinheiro em depósito bancário ou em aplicação financeira, poderá ser determinada pelo juiz às instituições financeiras, por da penhora on line que torne indisponíveis ativos financeiros existentes em nome do executado, limitando-se a indisponibilidade ao valor indicado na execução.

Dá competência ao juiz, em situações de excepcional gravidade, de forma cautelosa e motivada, desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade, nos casos de ilicitude, estado de insolvência ou manipulação fraudulenta ou abusiva da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial. Essa desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

Situação: o projeto teve tramitação muito controversa com rejeição pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e aprovação com substitutivo na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comercio e Constituição, Justiça e Cidadania.

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público


 

Aplicativo SimVida
A Comissão realizou audiência pública destinada a discutir o uso do aplicativo SimVida, que possibilita à população denunciar situações de risco ou de acidentes de trabalho aos Tribunais Regionais do Trabalho. A reunião foi conduzida pela deputada Jozi Araújo (PTB/AP), autora do requerimento que solicitou a audiência.

O aplicativo foi desenvolvido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região em parceria com o Laboratório Experimental em Tecnologias Livres (Lablivre) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

A principal ideia de seus desenvolvedores é possibilitar o empoderamento da população, em especial dos trabalhadores, tornando-a capaz de promover mudanças nos ambientes de trabalho que apresentem riscos ou causa de acidentes. Além disso, é defendido que o aplicativo, a partir das denúncias dos usuários, origina um banco de dados que expõe casos que abarcam tanto o trabalho formal, quando a informalidade, o que não é captado pelo INSS. Nesse sentido, os desenvolvedores acreditam que o SimVida pode se tornar uma referência no embasamento e na formulação de políticas públicas.

Maria de Nazaré Medeiros Rocha, juíza titular da 7ª Vara do Trabalho de Belém, explicou que o aplicativo SimVida empodera a sociedade para que ela mesma se autofiscalize e possa alcançar o nível de excelência no trabalho seguro. A juíza explicou que quando o TRT recebe as denúncias, elas são encaminhadas por meio de ofícios aos órgãos responsáveis pela fiscalização do trabalho e com poder de oferecer denúncias – Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho. As denúncias são anônimas e os magistrados que são gestores regionais do Programa Trabalho Seguro, vinculado ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), as formalizam perante as instâncias competentes.

Walter Paro, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, relembrou que o Brasil é recordista em número de acidentes de trabalho e em mortes, e defendeu que o ambiente de trabalho deve estar protegido contra qualquer possibilidade de risco ao trabalhador. Nesse sentido, o aplicativo SimVida aparece como uma ferramenta que possibilita que o cidadão registre, cobre e acompanhe o que está sendo feito quanto a sua denúncia. O celular torna-se um instrumento de denúncia de acidentes de trabalho e de proteção do trabalhador.

Claudio Afonso, professor da UFPA e Coordenador do Laboratório Experimental em Tecnologias Livres (Lablivre), argumentou que o Brasil vive em um contexto de crescente uso de smartphones, sendo que na Região Norte o acesso à internet por meio dos aparelhos já supera os computadores. Sendo assim, o SimVida passa a constituir um sistema eletrônico de proteção e segurança no ambiente de trabalho. Ele defendeu a estrutura simples e desburocratizada do uso do aplicativo como uma maneira de facilitar o manuseio das pessoas e garantir o registro das denúncias.

Esteve presente também o desembargador Francisco Sérgio Silva, Presidente do TRT 8ª Região. A Deputada Jozi Araújo (PTB-AP) elogiou a iniciativa e clamou que o aplicativo possa ser expandido pelo país e também trate denúncias envolvendo questões de saúde e educação.

Direito de Greve
A Comissão decidiu pela rejeição do Projeto de Lei 401, de 1991, que define os serviços essenciais e regulamenta o direito de greve. Entre outros pontos, o projeto admite que as reivindicações dos trabalhadores grevistas possam ser encaminhadas por negociação coletiva, permitida a mediação.

Durante a reunião, os deputados optaram por derrubar o parecer do relator, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), que havia se pronunciado favorável ao projeto, porém na forma de substitutivo de sua autoria. A Comissão acatou Voto em Separado do deputado Laercio Oliveira (SD/SE) pela rejeição do projeto, do substitutivo e de todas as quinze proposições apensadas.

Dessa forma, o processo segue à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que deverá manifestar-se sobre o mérito do projeto além da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

O projeto tramita de forma conclusiva nas comissões e também foi rejeitado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN). Caso a CCJC venha a aprovar a matéria, o projeto seguirá ao Plenário da Câmara.

O PL 401/1991 é de autoria do ex-deputado, atualmente senador, Paulo Paim (PT-RS). Originalmente o PL 401/1991 dispõe, entre outros pontos, que:

•    Constitui-se como serviço ou atividades essenciais, para os efeitos do direito de greve aqueles caracterizados como de urgência médica, necessários a manutenção da vida;
•    O sindicato profissional ou a assembleia da categoria deverá indicar os trabalhadores que deverão se revezar na manutenção dos serviços essenciais;
•    É lícita a ação de trabalhadores em atividades tendentes a obter a adesão à greve dos demais trabalhadores da categoria, desde que a ação seja de forma pacífica.
•    A greve cessará por decisão da categoria profissional que a decretar, sendo vedada a interferência quanto ao exercício da mesma pelas autoridades públicas, inclusive judiciária.

O substitutivo do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), que foi derrotado na Comissão de Trabalho, dispõe que:

•    Os estatutos das entidades sindicais devem estabelecer as formalidades de convocação da assembleia geral para deliberar sobre a deflagração da greve;
•    Os meios adotados pelos trabalhadores e empregadores não podem violar os direitos e garantias fundamentais dos grevistas e demais trabalhadores;
•    As reivindicações da greve que tenham por objetivo a criação ou modificação de direitos devem ser objeto de convenção ou acordo coletivo ou de sentença arbitral;
•    A entidade patronal correspondente ou os empregadores interessados devem ser notificados da greve com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas;
•    É acrescida ao Código Penal a pena de detenção de um mês a um ano para o crime de atentado contra o direito do trabalho quando houver constrangimento a alguém a participar de paralisação da atividade econômica, impedindo-o de trabalhar.

Situação: Matéria segue à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, caráter conclusivo e tramitação com prioridade.

Rejeitado projeto que inclui terceirizados na CIPA da empresa contratante
Rejeitado o Projeto de Lei 4317, de 2001, que inclui nas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) representantes das empresas e de seus empregados que prestem serviços para a empresa que as contratou. O projeto é de autoria da ex-senadora Marina Silva (Rede/AC).

O relator da matéria na Comissão foi o deputado Jorge Côrte Real (PTB/PE), que se manifestou pela rejeição do projeto e das outras seis proposições apensadas.

Em seu parecer o relator argumentou que a Norma Regulamentadora (NR) 5 do Ministério do Trabalho já disciplina a participação de empregados de empresas prestadoras de serviço em CIPA. O item 5.47 da Norma dispõe que:

Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no estabelecimento.

Situação: o projeto deverá ser arquivado, salvo apresentação de recurso subscrito por no mínimo 1/10 dos deputados (52), ou líderes, para que seja examinado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e pelo Plenário da Casa. Deverá ser aberto o prazo de 5 sessões para apresentação de recurso até a próxima 6ª feira (23/10), podendo durar até 04 de novembro.

Multa a sindicato que cobrar por entrega da carteira de trabalho
Aprovado o Projeto de Lei 5784, de 2013 que altera a CLT para, entre outros pontos, fixar em 2 mil reais a multa ao sindicato que cobrar remuneração pela entrega da Carteira de Trabalho e Previdência Social. O projeto foi aprovado nos termos do substitutivo do relator, deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE). O projeto é de autoria do deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT).

O substitutivo aprovado dispõe sobre as seguintes mudanças:

•    Eleva para 10 dias úteis o prazo para que o empregador anote na Carteira de Trabalho e Previdência Social a data de admissão e a remuneração do empregado;

•    Fixa em R$400,00 as seguintes multas aos empregadores: extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho; retenção da Carteira por mais que 10 dias úteis; não anotação da Carteira após intimação.

Os valores das multas deverão ser reajustados pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.

Situação: o projeto tramita em caráter conclusivo e segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que deverá manifestar-se sobre a constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da matéria.

Autorização de sindicatos quanto à cobrança de contribuições extrajudicial
Aprovado o Projeto de Lei 5945, de 2013, que altera a CLT para permitir a cobrança extrajudicial de contribuições sindicais que estejam em atraso. O projeto é de autoria do deputado Laercio Oliveira (SD-SE) e na CTASP foi relatado pelo deputado Augusto Coutinho (SD-PE).

De acordo com o projeto, os sindicatos poderão dar prosseguimento à cobrança de contribuições em atraso por meio do envio postal da certidão de débito (título extrajudicial) passada pela diretoria da entidade.

Desse modo, em caso de falta de pagamento da contribuição sindical, as entidades deverão primeiro promover a cobrança extrajudicial e, se mesmo assim persistir a inadimplência, fica autorizada a respectiva cobrança judicial, mediante ação executiva.

Originalmente o projeto previa o envio postal da cobrança por até 3 vezes, porém na reunião foi acordada a redução para apenas uma vez.

Durante a reunião, o deputado Cabo Sabino (PR-CE) se opôs ao projeto, afirmando que é inadmissível que os sindicatos se voltem contra os trabalhadores ao cobrarem a contribuição judicialmente. De acordo com ele, quando o sindicato oferece vantagens reais ao trabalhador, ele mesmo procura se sindicalizar.

Situação: a matéria segue à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que deverá se manifestar quanto ao mérito da proposta e também sobre sua constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

Comissão de Seguridade Social e Família


 

Informação a respeito de violência contra a mulher
A Comissão aprovou parecer da deputada Rosangela Gomes (PRB-RJ), pela aprovação, com emenda de redação, do Projeto de Lei 347, de 2015, de autoria da deputada Dâmina Pereira (PMN-MG), o qual acrescenta inciso IV ao § 1º do art. 12 da Lei de Mecanismos de combate a Violência contra a Mulher, para estabelecer que, em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, conste do registro da ocorrência policial informação sobre a  condição de a  vítima  ser  pessoa  com  deficiência  e  se  da violência  sofrida  resultou  deficiência  ou  agravamento  de  deficiência preexistente.

Situação: a matéria segue à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para análise da sua admissibilidade e constitucionalidade em caráter terminativo e conclusivo.

Comissão Especial sobre Financiamento da Atividade Sindical


 

1º Audiência Pública sobre financiamento da atividade sindical
A Comissão Especial sobre o Financiamento da Atividade Sindical realizou a primeira da série de audiências públicas destinadas a colher informações sobre o assunto. Na reunião de hoje estiveram presentes representantes de centrais sindicais e do Ministério Público do Trabalho.

O relator da Comissão, deputado Bebeto (PSB/BA) esclareceu que serão realizados também encontros regionais, preferencialmente às 2ª feiras, e audiências públicas com as Confederações Laborais entre 3ª e 5ª feiras, em datas a serem agendadas. Esta previsão consta no Plano de Trabalho da Comissão, aprovado na reunião do dia 14/10.

Na audiência, Renan Bernardi Kalil, Procurador do Trabalho, afirmou que a posição do Ministério Público do Trabalho (MPT) é no sentido de extinguir a contribuição sindical e regulamentar a contribuição assistencial. O procurador explicou que não existe nenhuma legislação no Brasil que trate da regulação da contribuição negocial e que por isso o MPT baseia-se no Precedente 119 do Tribunal Superior do Trabalho, que não reconhece a compulsoriedade da contribuição sindical aos trabalhadores que não são sindicalizados. Ainda foi exposto que o MPT segue o raciocínio de que, a partir do momento que se retira uma fonte fixa de custeio e passa-se a outra que é vinculada à atuação sindical, as entidades passarão a atuar fortemente na defesa dos trabalhadores e, consequentemente, eles terão a representatividade garantida, passando a participar mais do dia a dia da atividade sindical. Nesse sentido, Kalil defendeu que a contribuição seja cobrada, desde aprovada em assembleia e com participação dos trabalhadores.

De acordo com José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), é evidente que a contribuição sindical atinge diretamente as Federações e as Confederações, que sobrevivem em grande parte com recursos vindos da contribuição. Para o dirigente, é injusto que as entidades sindicais não possam receber a contribuição compulsória, uma vez que os resultados das negociações coletivas são extensíveis a todos os trabalhadores, sindicalizados ou não. Para ilustrar a legitimidade da contribuição sindical compulsória, José Calixto citou como exemplo a anuidade cobrada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que inclusive vincula o exercício regular da profissão ao pagamento da contribuição. Destaca-se ainda que ele criticou as decisões do Ministério do Trabalho, no sentido de ferir o princípio da unicidade sindical e defendeu que a Comissão Especial atue no sentido de garantir a sustentabilidade da atividade sindical.

Álvaro Egea, Secretário-geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), falou da necessidade de criação de uma legislação que estabeleça de vez uma contribuição que sustente a negociação coletiva e a estrutura sindical brasileira. De acordo com ele, o Precedente 119 do TST, é uma jurisprudência completamente defasada, assentada em princípios neoliberais, e que já possui maioria para ser derrubada pelo próprio tribunal. Álvaro comentou também que a ideia de que o Precedente estimula a atuação eficaz dos sindicatos é errônea, tendo em vista que o número de associados não aumentou desde a adoção da jurisprudência. Foi defendido por ele que a Comissão Especial construa uma legislação que consolide o custeio sindical e fortaleça a negociação coletiva, no sentido de afastar interferências do Estado. Além disso, o representante da CSB afirmou que não existe direito do trabalho sem o protagonismo dos sindicatos.

João Carlos Gonçalves, Secretário-Geral da Força Sindical, destacou que os sindicatos representam os trabalhadores em momentos de negociação coletiva e conflitos sociais. Por isso, em suas palavras, é preciso ter força e ter força é ter financiamento para custear a atuação das entidades sindicais. Ele apontou que grande parte das dificuldades enfrentadas pelo movimento sindical no Brasil são patrocinadas pelas entidades patronais, ou então promovidas pelo Ministério Público que insiste na jurisprudência do Precedente 119 do TST. João Carlos também apontou que a Força Sindical defende a constituição de assembleias representativas, abertas a associados e não associados; e a idealização de uma forma de se estabelecer um valor às contribuições que seja referendado pela assembleia e que leve em conta a razoabilidade para o custeio da atividade sindical. Por fim, João Carlos defendeu que seja elaborada uma proposta unitária de todas as centrais, que propicie o fortalecimento dos sindicatos e estimule a sindicalização de trabalhadores.

Miguel Salaberry Filho, Secretário de Relações Institucionais da União Geral dos Trabalhadores (UGT), elogiou a atuação do deputado Paulinho da Força (SD-SP) como representante das entidades sindicais no Congresso. Ele apontou que os sindicatos não dispõem do prestígio que já tiveram outrora e clamou que a Comissão Especial promova o resgate do protagonismo sindical. De acordo com Miguel, muitos sindicatos não são representativos e não fazem sequer assembleias gerias. Em função disso, a Comissão deve atuar no sentido de fortalecer as entidades que representam os trabalhadores, sejam sindicatos, federações e confederações.

Na audiência estiveram presentes também deputados que manifestaram apoio ao fortalecimento das entidades sindicais.

O deputado Paulinho da Força (SD-SP), que preside a Comissão, afirmou que a relação como o Ministério Público é positiva, mas que geralmente alguns sindicatos acabam sendo perseguidos. Por outro lado, o deputado afirmou que nunca viu os sindicatos patronais serem autuados. Paulinho destacou a necessidade de se elaborar um projeto que tenha apoio do Ministério Público para que não haja questionamento de nenhum procurador no interior do Brasil. O deputado relembrou que há na casa 22 projetos tramitando em conjunto sobre o assunto, e que poderia ser construído um único em parceria com as entidades sindicais, OAB, Ministério Público e demais setores envolvidos. De acordo com o deputado, é preciso discutir a representatividade das assembleias, mas ele entende que é muito difícil conseguir representatividade nos sindicatos da área comércio e serviços. Por fim, Paulinho também demonstrou apoio à extensão da contribuição negocial para todos que forem beneficiados pelas convenções coletivas.

A deputada Geovânia de Sá (PSDB/SC) relembrou que foi delegada sindical quando trabalhou na iniciativa privada e já participou de negociações coletivas. Para ela, os sindicatos precisam das contribuições para que sejam entidades fortes na defesa dos trabalhadores.

O deputado Leonardo Monteiro (PT/MG) mostrou-se favorável ao caráter compulsório da contribuição assistencial e que ela seja extensível a todos os membros da categoria abrangidos pela negociação. O deputado ainda completou que a Comissão é uma oportunidade para que ele mesmo possa reciclar seus conhecimentos sobre a contribuição sindical.

A deputada Bruna Furlan (PSDB/SP) ressaltou a importância dos sindicatos no amparo ao trabalhador e afirmou que confia que o relatório do deputado Bebeto terá muito a contribuir com o fortalecimento das entidades sindicais.

Situação: a próxima audiência da Comissão deverá ocorrer na 5ª feira da semana que vem, dia 29 e outubro.

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania


 

Comissão debaterá custeio das entidades sindicais
Aprovado na comissão requerimento 33, de 2015, de autoria dos senadores José Medeiros (PPS-MT) e Paulo Paim (PT-RS), a fim de debater a PEC 36, de 2013, sobre as fontes de custeio das entidades sindicais e suas implicações com os seguintes convidados: Presidente da União Geral dos Trabalhadores UGT, Ricardo Patah; Presidente da Central Única dos Trabalhadores CUT, Vagner Freitas De Moraes; Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores NCST, José Calixto Ramos; Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB – Adilson Araújo; Presidente da Força Sindical FS, Miguel Torres; Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros CSB, Antonio Neto; Presidente do SINAL – Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Daro Marcos Piffer; e Presidente da FENAPRF – Federação Nacional da Polícia Rodoviária Federal, Sr. Pedro Cavalcanti. Destarte, a presente audiência foi proposta pela Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB.

Situação: data será definida posteriormente.

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática


 

Biometria para pagamento de benefício da seguridade social
Aprovado parecer do deputado Eduardo Cury (PSDB-SP), pela aprovação do Projeto de Lei 4646, de 2009, de autoria do deputado Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), o qual dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de sistema eletrônico de reconhecimento de registros biométricos digitalizados para o pagamento de benefícios da seguridade social, em transações de financiamentos e empréstimos pessoais consignados e para a habilitação e utilização de aparelhos de telefonia celular pré-pagos.

O relator em seu substitutivo coloca que ficam obrigadas as instituições financeiras a fazer
registro fotográfico de seus correntistas, no ato da contratação de empréstimos bancários. devendo este registro ser impresso no contrato a ser firmado

Situação: projeto segue à Comissão de Seguridade Social e Família.

Senado Federal

Plenário


 

Pauta trancada até apreciação da MP do Programa de Proteção ao Emprego
Encontra-se obstruída a pauta da ordem do dia do plenário do Senado até que seja deliberado o Projeto de Lei de Conversão 18 de 2015, que institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa


 

Centrais sindicais temem que contribuição negocial gere insegurança jurídica
A Comissão realizou audiência pública destinada a debater as fontes de custeio das entidades sindicais. Na ocasião, estiveram presentes membros de centrais sindicais e sindicatos representativos de servidores públicos.

Entre os principais pontos de discussão esteve a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2013, do senador Blairo Maggi (PR-MT), que busca alterar o art. 8º da Constituição para acabar com a contribuição sindical obrigatória. Foi consenso na reunião o entendimento de que a matéria deve ser rejeitada pelo Senado.

João Domingos, presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), defendeu que haja um período de transição de 5 anos entre o fim da contribuição sindical e a vigência completa da contribuição negocial, caso contrário os pequenos sindicatos estariam fadados ao desaparecimento. Ele destacou que há dezenas de projetos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal com objetivo de desmantelar o movimento sindical dos trabalhadores, ao passo que nada se comenta sobre o custeio das entidades patronais. Domingos argumentou que a classe patronal aproveita-se do desconhecimento dos parlamentares sobre o impacto causado pelos projetos para conseguir dar andamento a seus anseios e enfraquecer o movimento sindical.
Luiz Saraiva, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs/CUT), defendeu que o imposto sindical seja abolido somente quando a contribuição negocial estiver devidamente regulamentada.
Valeir Ertle, secretário de assuntos jurídicos da CUT, explicou que a proposta da Central é acabar com o imposto sindical e substituí-lo pela contribuição negocial, mas que a proposta não surtiria efeito caso o Congresso Nacional aprovasse um projeto que levasse em conta a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que a entende que a contribuição é devida somente pelo trabalhador sindicalizado. Valeir argumentou que a negociação coletiva beneficia a todos os trabalhadores e não apenas os sindicalizados. Mesmo assim, a CUT entende que o imposto sindical é inadequado, pois até mesmo os sindicatos que não negociam e pouco ou nada contribuem para as respectivas categorias recebem recursos normalmente. Para ele, o ideal é que tramite a PEC extinguindo o imposto sindical, e, paralelamente, um Projeto de Lei regulamentando a contribuição negocial. Outro ponto colocado por Valeir foi que o movimento sindical tem sofrido um ataque grande da mídia e investidas sistemáticas do Ministério Público do Trabalho (MPT), Supremo Tribunal Federal (STF) e TST, especialmente no sentido de restringir o imposto sindical.

Moacyr Roberto Tesch, secretário-geral da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), afirmou que a substituição da contribuição sindical pela contribuição negocial dará início a um novo instrumento jurídico, que poderá gerar questionamentos na justiça e enfraquecer o movimento sindical, a depender da decisão tomada.  Ele explicou ainda que as convenções coletivas e os direitos dos trabalhadores são universais, nesse sentido, a contribuição sindical destina-se ao custeio da estrutura, e a assistencial ao financiamento das negociações. Em contraponto, Moacyr criticou que as contribuições patronais são muito mais elevadas e nunca são questionadas ou restringidas. Por fim, foi defendido que enquanto não houver segurança jurídica à contribuição assistencial, não se poderá abrir mão da contribuição sindical.
Marcos Pfeifer, Representante do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), sustentou que a contribuição sindical equilibra as relações de força dentro da categoria laboral ao estabelecer o pagamento obrigatório a todos.

A PEC 36/2013
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2013 encontra-se na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, onde é relatada pelo sen. José Medeiros (PPS/MT).

Ele havia apresentado parecer pela aprovação da PEC, porém em 14 de setembro solicitou novamente o processo para reformular seu relatório. Foi decidido na audiência pública realizada na CDH que a ata da reunião com o pedido de que a PEC seja rejeitada será enviada ao senador José Medeiros.

Além disso, o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CDH, afirmou que irá conversar com o autor da PEC, senador Blairo Maggi, para expor o que foi discutido na audiência.

Avaliação de Políticas Públicas de combate à violência contra a mulher
A comissão realizou audiência pública destinada a debater o Sistema Nacional de Informações, referente à Atividade de Avaliação de Políticas Públicas de Combate à Violência Contra a Mulher.

Compareceram para a mesa de discussão: Norma Esther Negrete Calpiñeiro    , médica de Família e Comunidade, representante da União Brasileira de Mulheres – UBM; Francisco de Jesus Lima, Promotor de Justiça – Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher
Vítima de Violência Doméstica e Familiar de Teresina-PI; e Fabiano Augusto Martins Silveira, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça – CNJ.

Foi constatado pelos participantes que informações a respeito de violência contra a mulher, disponibilizadas pela Justiça e Ministério da saúde, são divergentes uma vez que a primeira registra apenas por meio de queixa ou quando as vítimas se sentem intimidadas e pela saúde apenas são feitos de forma compulsória. O promotor de justiça discorreu sobre aplicativo desenvolvido de mapeamento dos casos de violência, o “iPenha”. O aplicativo permitirá verificar qual o município do estado mais vulnerável à violência, o bairro com maior concentração e por meio disso poderá identificar qual a melhor política pública a ser adotada para melhor o quadro de ocorrências.     

Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle


 

Metodologia de cálculo de desemprego no Brasil
A comissão realizou debate e contou com a presença do Coordenador de Trabalho e Rendimento da Diretoria de Pesquisas do IBGE, Sr. Cimar Azeredo Pereira, e a Coordenadora Geral de Estatística do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego e da Previdência Social, Sra. Maria Emília Piccinini Veras.

A finalidade da audiência pública foi para discutir os critérios e metodologias de cálculo do desemprego no Brasil. De acordo com o autor do requerimento da audiência, o Senador Ataídes de Oliveira (PSDB/TO), a taxa de desemprego divulgada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) subestimava o número de pessoas desempregadas e acabava por inflar a relação de pessoas empregadas no país, em virtude da pesquisa coletar dados em um universo restrito de pessoas e cidades.

Maria Emília explicou a metodologia utilizada no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) como a revisão da base de referência do estoque de empregos no começo de cada ano.

“Nessa base de referência para nós não introduzirmos descontinuidade, consideramos como zerados os estabelecimentos novos, porque à medida que eles iriam entrando perderíamos essa base de referência. E também observamos que no CNPJ [disponibilizados] da Receita Federal aqueles estabelecimentos considerados mortos. E retiramos também dessa base de referência para constituir o ano. Os dados geográficos e setoriais também são congelados para que se auxilie caso algum estabelecimento se altere setorial ou geograficamente” disse Maria Emília.

“Nós consideramos a movimentação de todos os estabelecimentos independente de serem novos ou velhos. A gente utiliza para o cálculo do índice de emprego. A transferências de entrada e saída não são consideradas no cálculo do índice de desemprego, mas na revisão de estoque no final do ano elas entram. E com o objetivo de reduzir diferenças entre os dados da RAIS e CAGED em 2010 nós passamos a considerar as declarações formadas com atraso, que são as informações com ajuste. Porque antigamente nós considerávamos no CAGED as informações declaradas até o dia 7” de acordo com a coordenadora.

Ainda complementou falando das vantagens e desvantagens do trabalho realizado pelo MTE. Citou os atrasos, omissão e problemas quanto a consistência na identificação da raça/cor, de trabalhadores com deficiência e de jovens aprendiz, mas enalteceu a importância da pesquisa por contemplar todos Estados do país.

A coordenadora do MTE aproveitou para esclarecer que apesar da OIT orientar o uso de dados de trabalhadores com mais de 16 anos, o Ministério utiliza dos dados de trabalhadores a partir de 14 anos de idade devido à possibilidade de alvará de justiça que libera os menores de trabalhar.

Respondendo ao questionamento principal da audiência pública, de acordo com Cimar Azeredo a PME foi discutida em parceria a Organização Internacional do Trabalho – OIT e quem define o conceito de desocupado é a própria OIT.

“A taxa de desocupação ela existe e a população tem que ficar atenta, pois não é só a taxa de desocupação que vai dar o cenário do mercado de trabalho. Ela dá um indício. Eu não gosto dela enquanto um indicador sintético […] O mercado de trabalho é complexo e tem de ser analisado com toda a complexidade dele utilizando todos os elementos que a PNAD contínua fornece” disse Azeredo.

O senador Ataídes demonstrou o seu descontentamento quanto à metodologia aplicada na formulação das taxas de desemprego elaboradas pelo instituto e deixou claro seu posicionamento que o desalentado, aquele trabalhador que não possui um emprego, mas em razão do dinamismo do mercado de trabalho não está à procura de emprego, deva ser inserido no cálculo da taxa de desocupação.

O IBGE informou recentemente que o instituto irá abandonar a PME em fevereiro de 2016, mas que continuará a divulgar a PNAD Contínua.

TRAMITAÇÕES

Câmara dos Deputados

1.    Pareceres apresentados:

Prazos processuais na Justiça do Trabalho
Projeto de Lei 2176, 2015, de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), alterando o caput do art. 775 da CLT para estabelecer que na contagem dos prazos processuais serão computados apenas os dias úteis.
Parecer: pela aprovação com emenda apresentada pelo deputado Silvio Costa (PSC-PE). A emenda inclui parágrafo único ao artigo do projeto, dispondo que os prazos poderão ser prorrogados pelo tempo necessário estabelecido pelo juiz ou tribunal ou por força maior devidamente comprovado.
Relator: deputado Laercio Oliveira (SD-SE).
Comissão: de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

FGTS para movimentação de uso pessoal e restituída em desconto na folha
Projeto de Lei 1296, de 2015, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), para permitir a movimentação da conta vinculada do trabalhador para uso pessoal, cujos valores utilizados serão restituídos por meio de desconto em folha de salários.
Parecer: pela aprovação.
Relator: deputado Aureo (SD-RJ).
Comissão: de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

2.    Relatores designados

FGTS para pagamento de mensalidade escolar
Projeto de Lei do Senado 454, de 2015, de autoria da senadora Simone Tebet (DEM-MS), para permitir a utilização do FGTS para pagamento de mensalidade escolar do ensino superior do trabalhador, de seu cônjuge e de seus dependentes.
Relator: senadora Ana Amélia (PP-RS).
Comissão: de Educação.

Participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa
Projeto de Lei 6911, de 2006, de autoria do deputado Luiz Alberto (PT-BA), o qual Fixa em 15% (quinze por cento) do lucro líquido a participação dos trabalhadores quando houver recusa da empresa à negociação coletiva; garante estabilidade ao representante dos trabalhadores; isenta do imposto de renda na fonte o valor da participação e garante o acesso dos sindicatos às informações sobre a situação econômico-financeira da empresa.
Relator: deputado Benjamin Maranhão (SD-PB).
Comissão: de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

Redução de prazo de intervalo entre contratos por prazo determinado
Projeto de Lei 3831, de 2008, de autoria do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), o qual determina alteração na CLT para considerar por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de três meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração dependeu de execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.
Relator: deputado Benjamin Maranhão (SD-PB).
Comissão: de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

AÇÕES DA ASSESSORIA

PLV 18/2015 que institui o Programa de Proteção ao Emprego encontra-se no Senado

Uma emenda jabuti foi incluída no PLV pela Comissão Mista designada para emitir parecer com o objetivo da predominância do negociado sobre o legislado. Com muito trabalho de convencimentos dos deputados conseguimos que a Câmara rejeitasse essa emenda.

Cabe agora convencer aos senadores de não ressuscitar a emenda jabuti que visa apenas ao prejuízo dos trabalhadores.

Acompanhamento assíduo da CNTC na Comissão Especial sobre Financiamento da Atividade Sindical

Nesta quinta-feira (22/10) ocorreu a primeira audiência pública da comissão especial da Câmara dos Deputados destinada a estudar e apresentar propostas com relação ao Financiamento da Atividade Sindical.

Esteve presente na audiência membros da Comissão Especial da CNTC destina a estudar o tema em questão e mapear as atividades desta comissão, sendo o Vice-Presidente da CNTC, Sr. Vicente da Silva; Diretor Social e de Assuntos Legislativos, Sr. José Francisco Pantoja; e Diretora de Assuntos Internacionais, Sra. Maria Bernadete.

A equipe conversou com alguns deputados os quais compõem a comissão: deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), presidente da comissão; Bebeto (PSB-BA), relator da comissão; Ademir Camilo (PROS-MG); Geovania de Sá (PSDB-SC); e Bruna Furlan (PSDB-SP).

Próxima semana está prevista nova audiência pública, a qual a CNTC estará presente com sua equipe acompanhando e articulando para que decisões neste âmbito não venham a prejudicar a categoria.

Brasília-DF, 23 de outubro de 2015.



Tamiris Clóvis de Almeida – juntamente com a equipe de Relações Institucionais da CTC.