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Aconteceu nesta segunda-feira (20/08) o seminário “Elas por Elas” idealizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e contou com a participação e fala de mulheres que são destaques no ambiente político, empresarial e cargos destaque na sociedade.

O que mais chamou atenção e repetido em várias falas foi a questão da violência contra a mulher. A ministra Carmém Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que é comum a mulher se calar na sociedade, por não ter sua voz respeitada e que na realidade o lugar da mulher é onde ela quer e tem vontade de ser feliz e fazer o outro feliz.

Já Raquel Dodge, procuradora-geral da República (PGR), afirmou que a luta das mulheres por igualdade deve ser permanente e que isso não significa competição e sim ser reconhecida e ter iguais direitos, ter dignidade e ser protagonista da própria história, alcançando seus sonhos e objetivos na sociedade.

Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), chamou atenção para a disparidade entre gêneros na representação política e destacou a importância do voto e que é uma conquista diária para o fortalecimento do estado democrático de direito e para a construção de uma sociedade igualitária, justa e inclusiva.

Contribuíram também com o seminário a presidente da Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano; a presidente da Goldman Sachs, Maria Silvia Bastos Marques; a presidente da Rede Sarah de Hospitais, Lucia Braga; a primeira-secretária da Academia Brasileira de Letras, Ana Maria Machado; a cantora Alcione; e a sócia-fundadora da Betânia Tanure Associados, Betânia Tanure.

Nesse período de eleição esse evento traz a reflexão a disparidade entre homens e mulheres que estão cargos eletivos e em cargos de poder do país, essa é a primeira vez que mulheres assumem o comando do Supremo Tribunal Federal – Cármem Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral – Rosa Weber, da Procuradoria- Geral da República – Raquel Dodge e do Supremo Tribunal de Justiça – Laurita Vaz e embora o país possua a maioria de votantes do gênero feminino, sendo 52,5% contra os 47,5% de homens, o cenário político é majoritariamente masculino com menos de 10 % de deputadas federais e menos de 18% de senadoras eleitas.

É preciso refletir sobre a pauta feminina, que sempre foi latente na sociedade, como por exemplo,  a falta de espaço em cargos de chefia, diferença salarial em relação ao homem e principalmente a questão da violência, mas somente nos últimos anos essa pauta ganhou espaço e na maioria das vezes pelo retrocesso e poucas vezes houve avanço, para mudar esse cenário é preciso VOTAR CONSCIENTE!!!

 

Relações Institucionais

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