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O cinegrafista da TV Paraíba, Damião Tomé de Oliveira, foi agredido no final da manhã de quarta-feira, 1° de maio, quando estava fazendo cobertura de uma fiscalização no supermercado Joia Germano, bairro de Bodocongó, realizada por fiscais do Ministério do Trabalho e diretores do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campina Grande, na Paraíba.
O profissional de imprensa, que estava exercendo seu trabalho, inclusive fora do recinto do supermercado, foi esbofeteado no rosto chegando a cair com a câmera e por pouco não sofrendo maiores consequências.
De acordo com testemunhas, a autoria da agressão sofrida por Damião Tomé, está sendo atribuída a um dos donos do referido supermercado, que ao perceber o profissional filmando a movimentação no estabelecimento partiu furioso para cima da vítima, o atingindo com um suco.
O presidente do Sindicato dos Comerciários e Diretor da FECONESTE, José do Nascimento Coelho, que participou da fiscalização no local, acionou imediatamente a Polícia Militar, entretanto, não foi possível prender o agressor que se escondeu para livrar o flagrante.
Em 2011, nesta mesma data e no mesmo estabelecimento, Coelho foi agredido após tentar convencer o proprietário do estabelecimento a fechar as portas do supermercado, tendo em vista a Convenção Coletiva da categoria não permitir o trabalho no dia 1° de maio.
A vítima e os diretores do Sindicato dos Comerciários registraram um Boletim de Ocorrência na Central de Polícia. Damião foi encaminhado para fazer o exame de corpo de delito.
José do Nascimento Coelho disse repudiar o ato de covardia do agressor, que não respeitou a liberdade de expressão do profissional de imprensa, que estava no seu pleno exercício de sua função.
A agressão contra o cinegrafista será informada oficialmente ao Secretário de Segurança Pública, pelo Sindicato dos Comerciários, que nesta quinta-feira, 02/05, encaminhará o ofício solicitando providências para este caso.
Durante toda esta manhã e início da tarde, os diretores do sindicato e fiscais do MT realizaram fiscalizações nos estabelecimentos do centro da cidade e em alguns bairros, com o objetivo de verificar se os mesmos estavam funcionando no feriado de 1o maio, o que não é permitido.
Fonte: Feconeste
