Durante a reunião de diretoria realizada em dois de julho, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC divulgou seu posicionamento sobre as manifestações e o momento político que vive nosso país, apresentando a pauta principal de reivindicações. A entidade de classe, representando a voz de todos os trabalhadores do Comércio e Serviços, vem engrossar o coro das ruas, apoiando, com veemência, as legítimas manifestações da população, desde que pacíficas e sem depredações.
A posição da CNTC foi encaminhada a todas as federações vinculadas aos trabalhadores do Comércio e Serviços, com orientação para que participem do Dia Nacional de Luta, marcado para 11 de julho.
A pauta de reivindicações da classe comerciária se funde com o clamor por mudanças inadiáveis que afetam todas as categorias e classes da sociedade brasileira. Para o presidente da CNTC, Levi Pinto, a mudança tem que acontecer agora. “Não suportamos mais o descaso com que vem sendo formuladas e executadas as políticas públicas pelos nossos governantes”, afirma.
Mudanças urgentes e imediatas precisam acontecer para que sejam atendidos os anseios de uma nação cansada de corrupção e impunidade. “Dizemos não a promessas, discursos e projetos que adiem as necessárias e evidentes providências. A mudança tem que acontecer agora”, enfatiza Levi.
Conheça a pauta principal de reivindicações da CNTC:
- Fim da corrupção, com punição dos culpados e afastamento definitivo da política;
- Transporte público de qualidade e com preço justo;
- Escola pública de qualidade com horário integral, agregando à educação a cultura, o esporte e o lazer;
- Creche pública e gratuita para todos os trabalhadores;
- Garantias de salário e emprego pelo setor patronal que obteve desoneração da folha de pagamento;
- Saúde acessível e de qualidade;
- Transparência e respeito às entidades sindicais, com a democratização do Estado;
- Fim do Fator Previdenciário e um basta a qualquer outra medida que venha explorar e vilipendiar direitos dos trabalhadores;
- Reestruturação do Governo Federal, com fortalecimento do Ministério do Trabalho e Emprego, e reforço nas atividades de fiscalização das áreas de Saúde e Segurança do Trabalhador;
- Redução da jornada de trabalho para 40 horas.