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Aconteceu agora no Senado Federal (24/05) reunião com a temática “Eleições 2018: Mulheres a caminho das urnas”. O encontro busca informar e trazer dados para as mulheres que almejam cargos políticos e aumentar a representatividade no cenário político. As convidadas trouxeram as seguintes contribuições:

Luciana Lóssio, (ex-ministra do TSE), destaca a importância da equiparidade de gênero na luta no cenário político, que tem 52% do eleitorado brasileiro e menos de 10% ocupando cargos. Entende que semana passada foi uma vitória a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de determinar que 30% do fundo de campanhas sejam gastos em candidaturas de mulheres, vale destacar que antes era de 5% e 15%.

Emília Fernandes, presidente do Fórum de mulheres do Mercosul-Brasil, entende que as mulheres só irão se empoderar tendo maior participação e que é necessário políticas públicas em prol da mulher. A cada ano os direitos são reduzidos e é preciso atenção na deliberação das propostas no legislativo. Nem todas parlamentares que estão no poder são feministas ou agem em defesa da mulher.

Teresa Cristina Novaes Marques, Historiadora e professora da UNB, em sua apresentação faz uma retomada da luta em que as mulheres travaram ao longo dos anos por mais direitos e que até hoje é necessário vigiar para se fazer ser representada.

Flávia Magalhães, consultora no Senado Federal, traz uma fala mais técnica de como seria a atuação da mulher tanto na campanha quanto após eleita. Enfatiza a necessidade de conhecer os poderes e definir uma agenda de atuação.

Camila Almeida, gerente de projetos da ONU mulheres no Brasil, frisa que as lacunas de gêneros persistem e limitam a atuação das mulheres, elas gastam 70% do seu tempo nos afazeres domésticos, hoje 4,4 milhões de mulheres no Brasil são vítimas de violência ao ano. A temática da mulher é muito extensa, visto que engloba vários fatores. De fato, há um caminho longo e difícil de percorrer, contudo a vitória no TSE mostra a força da mulher.

 

Relações Institucionais da CNTC

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