Comerciários fazem passeata e entregam pauta com 140 cláusulas

Imprimir    A-    A    A+

14/08/2012

Comerciários de São Paulo entregam pauta de reivindicações na Fecomércio

Os comerciários de todo o Estado de São Paulo deram início, neste dia 13/08, à Campanha Salarial Unificada 2012/2013. Concentrados no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, na capital paulista, os cerca de 600 manifestantes, liderados pelos dirigentes da Força Sindical, UGT, CUT e Nova Central, seguiram, em passeata, rumo à Avenida 9 de Julho, onde fica a sede da Federação Patronal (Fecomercio). Ivo Dall’Acqua, presidente do Conselho de Assuntos Sindicais e principal negociador da entidade, recebeu a pauta.

No percurso de cerca de três quilômetros, comerciários e comerciárias, apoiados também pelas categorias dos químicos e dos metalúrgicos de São Paulo, reforçaram as principais reivindicações da campanha.

Esse reforço reivindicatório se deu por meio de palavras de ordem, faixas, camisetas, bonés, balões, panfletos e bandeiras. Tais como: aumento real, reajuste salarial (pelo INPC/IBGE), PLR, vale-refeição e alimentação, fim do banco de horas, redução da jornada semanal de trabalho, pisos salariais diferenciados, trabalho com dignidade e avanços nas cláusulas sociais.

Sobre o caminhão de som, o presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo (Fecomerciários), Luiz Carlos Motta, reafirmou que cada uma das 140 cláusulas que compõem a pauta de reivindicações atende aos reais anseios da categoria. Ele disse: “A realização desta passeata, pacífica, demonstra, em si, o quanto a categoria que mais cresce no Brasil está organizada e mobilizada sindicalmente”.

E completou: “Esta mesma demonstração de força será mantida nas futuras rodadas de negociação. O momento é de reiterar a unidade comerciária em todo o Estado, com os 67 Sindicatos Filiados à Federação, aqui presentes, bem como junto às Centrais. Sigamos, portanto, juntos, firmes e fortes rumo à vitória!”.

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral, representou a Força; Lourival Bueno, comerciário de Rio Claro, a Nova Central; José da Silva Netto, comerciário de Osasco, a CUT, e Ricardo Patah, a UGT. Por sua vez, Ivo, o representante da federação patronal, disse que a negociação deve ser conduzida por meio de diálogo e entendimento para que ambas as partes sejam contempladas.

Proferidos os pronunciamentos das lideranças sindicais, a título de mostrar aos patrões que a categoria não tem poder aquisitivo se quer para comprar “carne de segunda”, foi servida uma sardinhada em frente à Fecomercio.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fecomerciários