Dona da Riachuelo lucra 9,3% mais

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06/08/2013

A Guararapes, controladora de rede varejista de moda Riachuelo, registrou lucro líquido de R$ 93,1 milhões no segundo trimestre, alta de 9,3% em relação a um ano antes. Na mesma comparação, a receita líquida da empresa cresceu quase 12%, para R$ 947,7 milhões.

Houve avanço de 6,6% nas vendas das lojas abertas há mais de um ano, performance melhor do que a reportada nos três primeiros meses de 2013. Os resultados foram divulgados ontem após o encerramento do pregão.

Antes do juros e dos impostos, a Guararapes teve lucro de R$ 138,78 milhões, 11,32% acima do apurado um ano antes.

Considerando apenas a venda de mercadorias (exclui a operação de financiamento da empresa), a receita totalizou R$ 762,2 milhões no segundo trimestre, com alta de 15,1%.

Houve crescimento de 1,1 ponto percentual na margem bruta de mercadoria. Segundo a Guararapes, a melhor rentabilidade ocorreu em virtude do forte controle dos custos de produção que vem sendo realizado pela companhia e do maior desenvolvimento de peças modais nas plantas industriais próprias da empresa.

As peças da Riachuelo fabricadas internamente pela Guararapes representaram 28,8% das vendas totais, fatia um pouco menor do que a registrada nos três primeiros meses do ano. “Tal comportamento está contemplado no planejamento da companhia uma vez que a operação de varejo deve crescer em um ritmo maior que a capacidade de produção do grupo”, afirmou a empresa, em seu relatório de desempenho.

No decorrer do trimestre, a companhia abriu nove lojas. Em julho, foram inauguradas mais três, totalizando 181 unidades, doze delas abertas este ano.

O lucro da Midway, financeira do grupo, recuou 5,9%, para R$ 28 milhões. A receita desta operação ficou praticamente estável na comparação anual, em R$ 184,54 milhões.

Principal produto da Midway, a venda com juros apresentou retração de 1,7%. Segundo a Guararapes, o fenômeno ocorreu em função da redução da participação do cartão Riachuelo nas vendas da companhia, da queda nas vendas com juros e da implementação dos planos de parcelamento em dez vezes sem juros e sem entrada no decorrer de dezembro de 2012.(Colaborou Natalia Viri)

Fonte: Valor Econômico