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Pauta da Semana – 24 a 28 de julho de 2017

Pauta da Semana

A Pauta da Semana sintetiza a previsão dos trabalhos nos Plenários e Comissões da Câmara dos Deputados e Senado Federal no período de 24 a 28 de julho de 2017, observando que os eventos podem ser cancelados, acrescentados ou alterados.

Diretor: José Francisco Jesus Pantoja Pereira
Gerente de Relações Institucionais: Sheila Tussi da Cunha Barbosa
Analista de Relações Institucionais: Fernanda Silva, Janaína Silva,
Letícia Goedert e Samuel Pereira
 Assistente Administrativa: Quênia Adriana Camargo

A Pauta da Semana detalha a previsão dos trabalhos nos Plenários e Comissões da Câmara dos Deputados e Senado Federal no período de 24 a 28 de julho de 2017, observando que os eventos podem ser cancelados ou alterados.

RECESSO PARLAMENTAR: o Congresso Nacional segue em recesso parlamentar nesta semana, devendo retornar às atividades apenas na próxima terça-feira (1). Assim, não estão previstas reuniões ou sessões para as próximas duas semanas. As reuniões marcadas para essas datas são transferidas para o primeiro dia útil subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.

ARTICULAÇÃO ÀS VÉSPERAS DO RETORNO: conforme já anunciado pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), espera-se que a denúncia contra o presidente Temer seja votada no Plenário da Câmara dos Deputados na volta do recesso parlamentar, ou seja, a partir do dia 1 de agosto pode entrar na pauta do Plenário. Durante o recesso, Temer tem trabalhado nos bastidores para garantir votos suficientes para barrar a denúncia e manter-se no poder até o final do mandato.

INCERTEZAS DE APOIO: o governo tem encontrado dificuldades de assegurar votos mesmo entre os integrantes de sua base aliada. Essa incerteza dá-se, em grande parte, ao vislumbre que já existe entre os parlamentares em relação às eleições de 2018. Isso explicaria, por exemplo, o comportamento do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), forte candidato à eleição indireta caso Temer caia; Maia não intefere negativamente sobre os interesses do governo, mas evita vincular-se ao atual Presidente da República.

O PSDB, que desde a votação da Reforma Trabalhista, tem indicado um possível desembarque da base aliada, já sinzalizou que menos da metade dos deputados da bancada votarão a favor do Presidente Temer. O medo do governo é de que a conduta do partido tucano influencie partidos como o DEM e o PPS a votarem contra Temer. A incerteza é tanta que líderes partidários da base aliada devem retornar a Brasília nesta semana para monitorar e atualizar o governo sobre as intenções de votos dos deputados.

Brasília-DF, 24 de julho de 2017.