Desemprego em Porto Alegre recua para 3%, menor taxa da história

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25/11/2013

A taxa de desemprego de Porto Alegre recuou para 3% em outubro, a menor desde que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) começou a ser feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002. Em setembro, a taxa era de 3,4%. O valor é também o menor entre as seis capitais em que o IBGE faz a análise. A média nacional de desemprego da pesquisa divulgada nesta quinta, dia 21, é de 5,2% – Salvador tem o maior índice, com 13,4%.

A mesma pequisa mostra que o rendimento médio do trabalhador gaúcho é de R$ 1,906 mil. O valor está abaixo da média nacional e é inferior aos resultados de São Paulo e Rio de Janeiro.

No Brasil, o número total de desocupados caiu 4,4%, chegando a 1,27 milhões de pessoas. O resultado equivale a 58 mil pessoas a menos em busca de trabalho. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, calcualdo em 11,9 milhões, não mudou em relação a setembro, mas registrou aumento de 3,6% se comparado a outubro de 2012.

Na capital gaúcha, o número total de pessoas em idade ativa é de 3,52 milhões de pessoas, número que representa estabilidade em relação ao mês anterior e crescimento de 1,1% se comparado ao ano passado. Destes, cerca de 1,9 milhão estão ocupadas (número que se manteve estável no mês e no ano) e 60 mil desocupadas, redução de 23,4% em relação ao ano passado.

A faixa entre 25 e 49 é a mais relevante entre a população ocupada, com 61,2%. Com 23,4%, a faixa de pessoas com 50 anos ou mais é a segunda mais importante entre os ocupados. A maior parte dos ocupados estudou 11 anos ou mais (59,6%) e permanece 2 anos ou mais no mesmo emprego (65,4%). Mais de metade dos trabalhadores gaúchos tem a carteira de trabalho assinada e está empregada no setor privado (51,6%). Os trabalhadores por conta própria representam 16,8% dos empregados.

A indústria ainda representa a atividade mais exercida pelo trabalhador gaúcho, com 20,4% (uma queda de 0,6% em relação ao ano passado, no entanto). Comércio, serviçoes e educação, saúde e serviços sociais representam outros setores importantes.

Fonte: IBGE