Cesta básica aumenta em 15 cidades

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06/12/2013

A exemplo do que ocorreu no mês anterior, também em novembro, 15 das 18 capitais em que o Dieese realiza mensalmente a pesquisa nacional da cesta básica apresentaram aumento no preço do conjunto de gêneros alimentícios essenciais. As maiores elevações ocorreram em fortaleza (3,47%), Florianópolis e Belo Horizonte (ambas com alta de 2,67%) e Vitória (2,43%). Houve redução no valor da cesta em Goiânia (-3,06%), Aracaju (-1,73%) e Recife (-0,69%).

Mesmo com variação em relação ao mês anterior de 1,18% – menor que a registrada para nove localidades – Porto Alegre foi, pelo segundo mês consecutivo, a capital com a cesta básica mais cara (R$ 328,72). O segundo maior valor foi anotado em São Paulo (r$ 325,56), seguida de Vitória (r$ 321,41) e Rio de Janeiro (r$ 316,88). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (r$ 218,71), Goiânia (r$ 254,44) e João Pessoa (r$ 257,16).

Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em novembro deste ano, o menor salário pago deveria ser de r$ 2.761,58 ou seja, 4,07 vezes o mínimo em vigor, de r$ 678,00. Em outubro, o mínimo necessário era menor e equivalia a R$ 2.729,24 ou 4,03 vezes o piso vigente. Em novembro de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.514,09, o que representava 4,04 vezes o mínimo de então (r$ 622,00).

 Fonte: Dieese