Comerciários param a Rua 25 de Março

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11/07/2013

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O Dia Nacional de Luta convocado por Centrais Sindicais e movimentos sociais para esta quinta-feira, dia 11, parou o principal centro de comércio popular da Capital paulista, a Rua 25 de Março e adjacências. A região foi tomada por uma grande manifestação de comerciários, munidos de bandeiras, faixas, cartazes e entoando palavras de ordem, com apoio da maior parte dos lojistas. Durante o ato, os sindicalistas entregaram um panfleto com as bandeiras de luta dos trabalhadores.

Sob a liderança do presidente Luiz Carlos Motta, da Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo, e de Ricardo Patah, do Sincomerciários SP, mais de 2 mil trabalhadores do comércio caminharam pela 25 de Março por quase duas horas, a partir das  9h30, antes de seguir para a Avenida Paulista para se reunir com grupos de manifestantes que convergiam para o vão livre do Masp de diferentes pontos da cidade. O ato na Avenida Paulista começou por volta das 12h.

Pauta

Na região da 25 de Março, os manifestantes adotaram o slogan “Se Liga Dilma” para defender a pauta comum dos trabalhadores contra o fator previdenciário, pela redução da jornada para 40 horas, valorização das aposentadoras, mais verba para educação e saúde e contra o projeto das terceirizações, que precariza o trabalhos dos comerciários.

Em seu discurso, Motta valorizou a unidade dos comerciários por pressionar o governo para que a Pauta Trabalhista seja atendida o mais rápido possível pela presidenta Dilma. Reconheceu que o ato dá visibilidade à unidade e luta da categoria por melhores condições de vida e de trabalho aos comerciários e é também um recado à classe patronal.

Já Ricardo Patah, que também preside a UGT, garantiu que é a primeira vez que os comerciários param a 25 de Março. “Por que escolhemos aqui? Porque é o local de maior precarização e informalidade do trabalho”, disse.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical